18.4.11

gestação

Ainda não cheguei a uma conclusão a respeito, mas a coisa é mais ou menos assim:

A crase não se explica na expressão "dar à luz" com a fórmula dar algo a alguém
porque fica tudo invertido. Afinal, a ordem dos fatores conforme o acontecimento
é dar alguém a algo. Tampouco podemos provar qualquer coisa em função da "luz".
Mesmo porque, do jeito que o mundo gira, talvez fosse mais adequado dizer que
fulana "deu à escuridão", não? E, que importa o verbo "dar"? Seria reduzir o
começo do sonho de alguns a uma expressão que o tornaria banal.

O que deve fazer toda a diferença é o acento grave.
O dito cujo, nesse caso, parece autoexplicativo.

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