O cão do meu vizinho estorvou toda a noite. Zuladan pensava ser um lobo, uivou desesperado entrecortando meu sono. Calado, Zuladan! Uivou com raiva. De nada adiantava tentar fazê-lo calar. Era meio-dia e o cão ainda uivava, a escuridão da noite não era o problema. Zuladan queria se comunicar com alguém que não podia ouvi-lo. Experimentava angustiado toda a violência da solidão.
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