(de ontem, hoje e sempre)
Cito George Steiner - As lições dos mestres - em espanhol,
pois foi nessa língua que tive contato com o texto.
"La libido sciendi, el deseo de conocimiento, el ansia de comprender,
está grabada en los mejores hombres y las mejores mujeres.
También lo está la vocación de enseñar.
No hay oficio más privilegiado.
Despertar en otros seres humanos poderes,
sueños que están más allá de los nuestros;
inducir en otros el amor por lo que nosotros amamos;
hacer de nuestro presente interior el futuro de ellos:
ésta es una triple aventura que no se parece a ninguna otra."
28.8.08
22.8.08
Ponto e língua (sobre pano)
Ainda hoje, minha dolorida língua
não me traduz, não fala de mim.
Luego... (ops!) escrevo.
Déts uái-ai ráit
ps.: não vacile, Kandinsky!
não me traduz, não fala de mim.
Luego... (ops!) escrevo.
Déts uái-ai ráit
ps.: não vacile, Kandinsky!
19.8.08
Mordi a língua e levei ponto
Tinha tudo para ser um dia tranqüilo, quase feliz.
Por chegar atrasado para a primeira aula, comia um pão de queijo
enquanto a professora discorria sobre a novela picaresca.
Não se sabe se foi a fome, se foi inveja alheia, se foi olho gordo.
Sabe aquela mordida na língua que deixa qualquer um a ver estrelas?
Foi o que aconteceu.
Não houve sol que alumiasse meu céu, que escureceu.
Ainda se eu pudesse ver estrelas... Não deu.
Corta para o setor de emergência do HU.
Poucos leitos todos ocupados, gente sofrendo.
Vergonha por correr ali com um corte na língua...
Retirar senha, abrir ficha, aguardar atendimento.
O jogo da Argentina estava no primeiro minuto quando fui chamado.
doc - o que houve?
yo - comia um pão de queijo por volta das 8:15 quando mordi a língua.
doc - posso ver?
yo - por favor!
doc - um pouco mais pra fora... aí.
yo - então?
doc - o corte não foi muito grande, mas vai precisar de um pontinho.
Meia hora depois, deixava o Hospital Universitário,
boca dormente e quatro pontos na língua.
Eu que nunca levei ponto nem tive notícia
de alguém que precisasse disso por morder a língua...
Por chegar atrasado para a primeira aula, comia um pão de queijo
enquanto a professora discorria sobre a novela picaresca.
Não se sabe se foi a fome, se foi inveja alheia, se foi olho gordo.
Sabe aquela mordida na língua que deixa qualquer um a ver estrelas?
Foi o que aconteceu.
Não houve sol que alumiasse meu céu, que escureceu.
Ainda se eu pudesse ver estrelas... Não deu.
Corta para o setor de emergência do HU.
Poucos leitos todos ocupados, gente sofrendo.
Vergonha por correr ali com um corte na língua...
Retirar senha, abrir ficha, aguardar atendimento.
O jogo da Argentina estava no primeiro minuto quando fui chamado.
doc - o que houve?
yo - comia um pão de queijo por volta das 8:15 quando mordi a língua.
doc - posso ver?
yo - por favor!
doc - um pouco mais pra fora... aí.
yo - então?
doc - o corte não foi muito grande, mas vai precisar de um pontinho.
Meia hora depois, deixava o Hospital Universitário,
boca dormente e quatro pontos na língua.
Eu que nunca levei ponto nem tive notícia
de alguém que precisasse disso por morder a língua...
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